No Artigo Anterior fiz uma apresentação sobre a ideia inicial dos segredos dos médicos ricos. Agora, vou tentar responder uma pergunta bastante comum no meio médico:
O médico pode ser rico?
O médico pode ser rico?
O Código de Ética Médica é enfático quando diz que o
médico não deve buscar riqueza mas sim trazer saúde para os seus pacientes. Sobre este ângulo de compreensão o
CEM está mais que certo e a prática médica deve ser sempre respeitada e pautada
sob este documento normativo.
Entretanto,
quando o médico é entendido como cidadão de igual direito e dever social,
cabe-lhe também buscar com seu trabalho a prosperidade de forma honesta e
louvável. Portanto, nada impede que o cidadão que trabalha como médico torne-se
rico de forma ética e honesta.
Em verdade, a riqueza ou a vontade de riqueza não são
pecados mortais nem antiéticos. Pelo contrário: a vontade de vencer e prosperar
é o sonho mais lúcido de muita gente e por esse motivo deve ser buscado,
louvado e apreciado.
No caso especificamente do médico, ser realizado
profissionalmente e ser próspero deve ser o caminho de todos estes
profissionais. Afinal, a profissão do médico dar-lhe amplas possibilidades de trabalhar
honestamente e desta forma construir riquezas, gerar referências pessoais e
profissionais e incentivar outras pessoas no desenvolvimento da arte da
medicina.
Vale ainda
frisar que não é crime ficar rico nem ficar pobre. O cidadão deve sim buscar formas
honestas de seus sustentos e prosperidade. Não há lei que
obrigue alguém a trabalhar para ser bem-sucedido ou não trabalhar para ser mal
sucedido. Cada cidadão cumpridor dos seus deveres e obrigações deve buscar
sempre a prosperidades que pode advir do seu trabalho e inteligência.
Devemos considerar também que é que riqueza traz
responsabilidades morais e legais. Como bem sabemos a lei não se preocupa com
responsabilidades morais, mas se preocupa com as legais. Principalmente com o
pagamento de tributos.
Outro ponto a
ser considerado é a origem da riqueza. Para a lei brasileira a origem da
riqueza quando identificada e declarada torna-se justa e certa. Afinal, nenhuma
riqueza oriunda de crimes pode ser formalmente declarada em nosso país. Daí,
quando a riqueza do cidadão que atua como profissional médico tem origem
conhecida, honesta e reconhecida pelo Fisco, diz-se que ela é uma riqueza
justa.
Em síntese: o
cidadão que trabalha como médico deve ser um cumpridor das suas obrigações
morais e sociais e desta forma almejar a prosperidade.
Por certo, no
labor da arte da medicina não deve haver diferenças entre médicos ricos e
médicos pobres.
Como cidadão,
o médico pode optar em ser rico, ser pobre ou simplesmente ser um mero
empregado que trabalha exclusivamente para sobreviver.
Tudo é então questão
de escolha e livre arbítrio.
Até o próximo
artigo.
Um abraço,
R.C. Rodrigues
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