domingo, 17 de fevereiro de 2013

Os segredos dos médicos ricos – 02.


No Artigo Anterior fiz uma apresentação sobre a ideia inicial dos segredos dos médicos ricos. Agora, vou tentar responder uma pergunta bastante comum no meio médico:

O médico pode ser rico?

O Código de Ética Médica é enfático quando diz que o médico não deve buscar riqueza mas sim trazer saúde para os seus pacientes. Sobre este ângulo de compreensão o CEM está mais que certo e a prática médica deve ser sempre respeitada e pautada sob este documento normativo.

Entretanto, quando o médico é entendido como cidadão de igual direito e dever social, cabe-lhe também buscar com seu trabalho a prosperidade de forma honesta e louvável. Portanto, nada impede que o cidadão que trabalha como médico torne-se rico de forma ética e honesta.

Em verdade, a riqueza ou a vontade de riqueza não são pecados mortais nem antiéticos. Pelo contrário: a vontade de vencer e prosperar é o sonho mais lúcido de muita gente e por esse motivo deve ser buscado, louvado e apreciado. 

No caso especificamente do médico, ser realizado profissionalmente e ser próspero deve ser o caminho de todos estes profissionais. Afinal, a profissão do médico dar-lhe amplas possibilidades de trabalhar honestamente e desta forma construir riquezas, gerar referências pessoais e profissionais e incentivar outras pessoas no desenvolvimento da arte da medicina.

Vale ainda frisar que não é crime ficar rico nem ficar pobre. O cidadão deve sim buscar formas honestas de seus sustentos e prosperidade. Não há lei que obrigue alguém a trabalhar para ser bem-sucedido ou não trabalhar para ser mal sucedido. Cada cidadão cumpridor dos seus deveres e obrigações deve buscar sempre a prosperidades que pode advir do seu trabalho e inteligência.

Devemos considerar também que é que riqueza traz responsabilidades morais e legais. Como bem sabemos a lei não se preocupa com responsabilidades morais, mas se preocupa com as legais. Principalmente com o pagamento de tributos.

Outro ponto a ser considerado é a origem da riqueza. Para a lei brasileira a origem da riqueza quando identificada e declarada torna-se justa e certa. Afinal, nenhuma riqueza oriunda de crimes pode ser formalmente declarada em nosso país. Daí, quando a riqueza do cidadão que atua como profissional médico tem origem conhecida, honesta e reconhecida pelo Fisco, diz-se que ela é uma riqueza justa.

Em síntese: o cidadão que trabalha como médico deve ser um cumpridor das suas obrigações morais e sociais e desta forma almejar a prosperidade.

Por certo, no labor da arte da medicina não deve haver diferenças entre médicos ricos e médicos pobres.

Como cidadão, o médico pode optar em ser rico, ser pobre ou simplesmente ser um mero empregado que trabalha exclusivamente para sobreviver.

Tudo é então questão de escolha e livre arbítrio.

Até o próximo artigo.
Um abraço,
R.C. Rodrigues

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